Um tanto bem maior...

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

TEM GENTE.

Ao meu lado tem gente.
Gente normal, comum. Pessoas mesmo! Humanas. Nada perfeitas...
Exatamente como eu!

POR MUITO TEMPO eu fui o juíz da vida. Apontei, critiquei, julguei, condenei, penalizei... todos os erros que encontrei em cada uma delas. 

COM O TEMPO, me percebi errando. Não apenas por me sentir apta a julgar alguém (baseada em meus valores e conceitos). Mas principalmente por não ter enxergado que, assim como elas, eu também erro.

EM TEMPO, observei meus erros. Hoje, à duras penas, busco me corrigir constantemente.

E ao meu lado ainda tem gente.

Gente normal, comum. Gente que erra e acerta. Gente que chora, que ri, que se desespera, que mete os pés pelas mãos. Gente que, em busca de acertar, muitas vezes erra.

Gente como eu e você. Mas principalmente, gente que sabe a importância real do perdão. São pessoas que me perdoaram pelo mal que eu causei, pelo sofrimento decorrente deste mal, por todas as vezes que me senti superior, ... pelas penalizações exageradas e arbitrárias que eu defini caber à elas. Pela minha arrogância, prepotência, intransigência. Por eu, de maneira completamente equivocada, me sentir a pessoa mais correta do planeta.

Mas essa gente tem um diferencial. Essa gente tem no coração, e não apenas na palavra, o poder do perdão e a chave para uma vida de respeito e compreensão.

Obrigada, gente! Por me ensinar, de maneira inapagável, o quão importante é olharmos uns aos outros como irmãos aprendizes.

Ao meu lado tem gente. Muita gente!

Gente que me ensinou o quanto o perdão faz bem.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Meu Pai. Meu herói! - Uma homenagem mais do que merecida

Meu pai mudou a minha vida. É. Ele não me deu a vida. Mas mudou!

Eu o conheci quando tinha 7 anos de idade. Até então eu não sabia o que era ter um pai. E com o tempo pude aprender, vivendo, o que era ter um Super Pai. 

- "Tá na hora de acordar!"

- "Tá na hora de ir dormir!"

- "Vai estudar, menina!"

- "Parabéns pelas notas, filhota!"

- "Baladinha?! Vc é muito nova para essas coisas..."

- "Juízo, filhotinha. Toma cuidado e qualquer coisa me liga que eu vou até você!"

Não é à toa que quase todo ano o aniversário dele cai bem no Dia dos Pais. A explicação é muito simples: quando o meu pai nasceu o mundo já reconhecia que ele mereceria dois parabéns. O primeiro por ser pai. O segundo por ser o melhor entre todos eles!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Eu sou melhor que Deus

Na cidade onde eu moro há uma praga. Essa praga enrijece o dedo indicador, atrofia os outros dedos e bloqueia a mente. Mais conhecida como a praga do "EU SOU MELHOR QUE DEUS", ela não escolhe idade, sexo ou religião. Qualquer um pode estar na mira dessa doença epidêmica que tem por característica principal destruir a humildade e consciência do atingido fazendo com que este acredite que está acima de tudo e de todos. Dizem que podemos ser infectados pela doença sempre que não somos capazes de olhar para nossas próprias atitudes, sempre que nos sentimos melhor que o próximo e esquecemos que somos todos iguais, sempre que alimentamos a guerra, e não a paz, sempre que condenamos ou penalizamos outrem, sempre que não somos capazes de enxergar que tudo é uma questão de "referencial" e não uma regra indubitável. Eu mesma fui pega por essa doença. Já estou em tratamento e constante observação. Carolina Bertholini Freudenthal

terça-feira, 20 de março de 2012

Direitos Humanos são para Humanos Direitos (?)

Há muito tempo essa frase tem me irritado profundamente. A ignorância de quem a propaga (deixo claro, ignorância no sentido de ignorar, não a tentativa de ofender) comprova que cada vez mais o ser humano esquece-se do seu verdadeiro tamanho, da sua real importância. Esta é uma frase absolutamente inapropriada, e posso até dizer, burra. Não precisamos ser grandes intelectuais, sociólogos, antropólogos, nem ter nenhuma formação escolar para compreender o quanto esta afirmação pode, e deve ser rebatida. A verdade é latente. E quanto mais é ignorada, mais acelerado é o passo rumo ao fim. Penso que alguém que tenha esse tipo de concepção só pode ter nascido com a vida ganha, ou então não percebeu o quanto, apesar de tudo ter dado certo, com muito esforço, muita luta e um empurrãozinho da cadência da vida, poderia também, não ter dado. Afinal, cada decisão que tomamos em nossas vidas, afeta de forma irrevogável o caminho que por ela percorremos. Esse caminho muda, a todo instante. E praticamente TUDO pode se tornar um fator de transformação, inclusive os acontecimentos e decisões da vida alheia, do país alheio, da condição econômica das grandes potências, e até o mau ou bom humor do patrão ou do vizinho. É só abrir a janela de casa, olhar para fora e perceber a desigualdade social gritante que assola milhões de brasileiros e cidadãos do mundo. Não precisa estudar muito para perceber que CONDIÇÃO é fator de sorte na vida de muitos. Quando dizem que precisamos nos esforçar, pois, “eu me esforcei, e consegui!”, claro que faz certo sentido. Tenho convicção de que o esforço é necessário para alcançar objetivos. Mas é absurdo ignorar que, por exemplo, há muito, é quase impossível, dentro de uma condição de vida baixa, um aluno formado em escolas públicas entrar em uma universidade pública. Há exceções, sim. Repito, exceções! Assim como há exceções de escolas públicas com qualidade. E da mesma forma que não é possível comparar estas poucas escolas de qualidade com o contexto nacional, também não dá pra ter por base estes alguns estudantes. Estamos falando de uma classe desfavorecida, que mal consegue pagar suas contas, e nem imposto paga, por não acumular o mínimo necessário para tanto. Como exigir que uma população que mal pode se alimentar, que se vê obrigada a gastar praticamente todo o seu salário em seus aluguéis, que paga o preço absurdo do transporte público, o preço ridículo do pão, os impostos inaceitáveis em qualquer eletrodoméstico, consiga ainda educar seus filhos, ou até mesmo se educar? É claro que assistiremos BBB, discutiremos a vida da Tereza Cristina e da Griselda, nos alimentaremos de fofoca, futebol e samba. Se os pais não têm educação, os filhos não aprenderão nos livros ou nas ruas. Se a escola não tem bons professores, os estudantes não aprendem. Não dá pra colocar a culpa nos adultos que já foram crianças necessitadas de base, estrutura, e não tiveram. Não dá pra ignorar que a gente descobre todos os dias o quanto a corrupção dos engravatados afeta nossas vidas. Colocar a culpa no homem não soluciona o caso. Culpá-lo, julgá-lo, condená-lo, não volta no tempo e corrige o problema. Culpar as vítimas então, nem se fala. Direitos humanos são para nós, humanos errantes, sedentos por justiça, igualdade, liberdade. Porém, errantes, e todos. Não aqueles ou estes. Todos. E como eu gosto citar, o verdadeiro diz: “As pessoas não são más, elas só estão perdidas. Ainda há tempo. Vamos resgatar!” Salve, Criolo!!!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Manifestações na USP

Bom, eu num sei o que está acontecendo. Mas meu blog deu um pulo de visualizações absoluto! Mais de 200 visualizações em um só dia...Que engraçado! Mais engraçado de tudo é imaginar o porquê disso. O pessoal tá lendo mais? Eu fiquei mais inteligente? Assuntos mais interessantes? Veja só. Alguns dias atrás, descobri pelo Google que meu nome havia sido publicado em um blog. Muito intrigada, sem ter idéia do que se tratava, pude perceber que haviam dado um Ctrl C + Ctrl V em um trecho de comentário que eu fiz no MEU facebook sobre as manifestações de alguns estudantes que se colocam contra a presença da polícia na cidade universitária. Diga-se de passagem, em um post MEU, e em meio a uns setenta outros comentários. Não bastasse, havia também um Ctrl Del em algumas partes do texto. O colocavam como "o artigo da estudante de jornalismo Carolina Bertholini Freudenthal". ARTIGO! Um comentário feito no facebook entre amigos, e que, devo dizer, não mudo em nada em meus conceitos quanto ao assunto. Mas, uma jornalista ser vista em meio a internet como criadora de um ARTIGO tão incompleto e informal quanto o divulgado é, no mínimo, negativo. Mas sem fazer drama. Meu problema não era esse. Após a manipulação e publicação indevida deste comentário, alguns (dois ou três)que se dizem alunos de exatas da USP, PUC, Mackenzie, enfim, estavam indignados com o meu (meio)comentário. Deram uma esculachada na minha opinião. Ok. Até aí, estou bastante acostumada a lidar com opiniões diferentes das minhas. Mas, fiquei realmente puta da vida (no blog pode falar assim, rsrs). Os caras publicam um pedaço (sem respeitar a íntegra) de um comentário meu, em meio a uma série de outros pensamentos, colocam meu nome por inteiro, criticam meu pensamento, mas não se dão ao trabalho nem ao menos de me informar a utilização de minhas palavras, que dirá de pedir autorização. Procurar saber o por quê de meus pensamentos, ninguém quis. Convidar-me a participar de um debate sobre o assunto, nem deve ter passado pela cabeça deles. Carolina, esquentadinha como é (quem conhece, sabe) já logo xingou o blogueiro, sei lá quem, sei lá de onde. Fato que gerou um comentário do pessoal de lá. Disseram que eu não expressei bem meus pensamentos, que sou uma jornalista medíocre, e blábláblá. Acho engraçado como meia dúzia de palavras retiradas sobre uma única opinião mal divulgada pode tornar tantos estudantes de exatas em verdadeiras Mães Diná. Julgaram de tantas formas minha personalidade ou caráter que , mesmo após não exigir que retirassem meu comentário, nem o post, mudei de idéia. Eu, hein."Logo quem? Logo eu, vê só, ó." Faço de tudo para não cometer injustiças e procurar formas de reduzi-las ao máximo. E vem uma pessoa X do outro lado do país, que não me conhece, nunca me viu, publica indevidamente e sem autorização um pedaço mal recortado de um pensamento quilométrico meu, e ainda quer botar moral? E como tenho a leve suspeita de que são os amiguinhos universitários que tem acessado meu blog, vou acabar com esse problema de uma vez por todas e resumir, didaticamente, meu pensamento, da forma que for possível. Assim, como o espaço democrático que vocês quiseram criar, qualquer um pode vir discutir comigo o pensamento, me enviar e-mail, como já recebi de um dos membros do blog em questão, ou entrar em contato da forma que for. Eu não confio na mídia. Eu não confio na polícia. Eu não confio no governo. Entendo que o estopim para os problemas reportados pela mídia entre policiais e estudantes tenha acontecido pelo uso da maconha. SIM! Porém, tenho absoluta certeza e convicção de que não é objetivo dos estudantes assegurar seu direito de fumar na C.U. com estes protestos, já passados! A questão envolve consciência e confiança. Não é simplesmente um baseado. São propinas, corrupção, abuso de poder, injustiças, e tudo o mais que engloba o nome da instituição da polícia em nosso país. Eu mesma fico receosa quando vejo a viatura parada embaixo do meu prédio, "tomando um cafézinho". Num sei se tenho mais medo de quando estou sozinha na rua, ou se de quando estou sozinha na rua e vem o carro da polícia. E de acordo com a realidade (que não precisa procurar muito pra ver) a polícia não faz nem a segurança das ruas da cidades, que é sua função principal. Precisamos contratar segurança terceirizada. E por que os estudantes, não podem querer o mesmo levando em consideração a realidade criminal brasileira. O que muitos estudantes prevêem é, inclusive, o aumento da violência no câmpus, consequência de ordem gerada pelas mãos da instituição policial reconhecidamente falha. E ser assaltado dá raiva, ser tirado por um policial dá ÓDIO! E o que é pior, não tem nem pra onde correr. O que eu considero absurdo é ver, por exemplo, um cidadão com um cartaz em mãos com os seguintes dizeres: "Meu pápi paga tudo pra mim. Por isso tenho tempo de ser revolucionário".Precisa estudar o quê pra entender todas as contradições óbvias e claras neste cenário??? Não quer ajudar, não atrapalha. Vamos lá. Em primeiro lugar, o que faz um cidadão parar a vida para manifestar-se contra alguma manifestação? Será que ele é um filhinho de papai também que pode se dar ao luxo de manifestar-se pois está com as contas pagas?! O quão burra é a posição deste cidadão!?! Segundo lugar, mas não menos importante, quer dizer então que devemos realmente continuar seguindo nossas vidas, pagando nossas contas em dia, e não nos indignar frente ao que nos incomoda? Sejamos então apenas trabalhadores, ou melhor, sustentadores de um sistema falido, quietos. E torçamos para que um dia os "playbá" do país resolvam lutar pelas causas da população. Em terceiro lugar, desde quando a palavra revolucionário deve ser empregada de forma pejorativa em se tratando de manifestações populares, ou seja, democráticas? Em terceiro lugar, haviam muitas cabeças, muitos caminhos, e qualquer um que participe de movimentos populares ou estudantis sabe que é complicado liderar e unificar a postura e objetivo dos manifestantes. Ou seja, o movimento se perdeu, de fato, em meio à tanta atenção. Mas e daí? Estudantes com motivos para falar mais alto, em contraposição à reitoria e suas decisões, arrumam uma arenga com a polícia por causa de um baseado, se vêem em discussão por serem estudantes-cidadãos-usuários tratados como criminosos, COM AS CONTAS PAGAS e a cabeça cheia de consciência social aproveitaram do momento, da atenção e tomaram decisões que não cabe a mim nem a ninguém que não participe da causa ou compreenda perfeitamente este meio, dizer se foi precipitada, burra ou elitista. E sinceramente, era oitenta o número de estudantes que foram detidos na ocupação da reitoria. Oitenta é o número de militantes que conseguimos aqui, em uma cidade de 500 mil habitantes, em uma grande manifestação. E o quero dizer com isso é que quantidade, de fato, não significa qualidade. Não podemos menosprezar um movimento pelo seu número de adeptos. Vejo pessoas dizendo que tem que levar preso mesmo, tem que levar pra delegacia. Porque essa é a lei em todo o país e lá num vai ser diferente. Helloooooooooooo!!!!! Estamos em 2011. Ninguém mais é preso por causa de um baseado. E além do mais esta é uma causa ultrapassada. A mesma polícia que prende quem fuma um baseado, pega o arrego do traficante, e diz que usuário que sustenta o tráfico. Papo pra quem não pensa mesmo. O álcool era ilegal até algumas décadas atrás. Hoje o cotidiano do brasileiro gira em torno de uma cervejinha, sustentado por comerciais milionários e presente em todas as festas, padarias, supermercados, restaurantes, confraternizações sociais. É só trocar o nome e ver o quão ultrapassado é o tratamento que a polícia e a sociedade dá aos "maconheiros". Exatamente as mesmas pessoas que décadas atrás estariam sofrendo perseguição por relaxarem com suas bebidinhas alcóolicas, hoje julgam quem fuma uma planta, e até prendem quem a vende. Coitado do revendedor da Skol. Mas olha quanto emprego gerou! E a redução do derramamento de sangue então!?! Ufa. Hoje é mais preocupante ver um cara fumando um baseado na rua após o trabalho, do que um maluco em plena segunda feira às seis da manhã enchendo a cara de cachaça. Pelo menos a polícia não vai prender ele! Já é um alívio. E preciso dizer absurdo? Você acha que esta consciência não faz com que as pessoas com a mente mais aberta não se sintam realmente invadidas quando são tratadas como vagabundo, e até por correrem o risco de isto chegar a acontecer? Ainda mais pessoas que, acredito eu, tenham ralado muito pra conseguir uma vaga em uma das universidades mais conceituadas do país, e que buscam aprender para melhorar a situação deste país, de suas próprias vidas. Eu não acho que ali havia uma série de vagabundos querendo atenção. Eu vejo, sim, uma outra visão, mais corajosa, mais atual, mais real, mais verdadeira, mais honesta do que as visões que ouço nas manchetes do Jornal Nacional. Eu vejo uma minoria que quer ser ouvida para defender uma nação, e não apenas uma cidade universitária, através de uma postura de NÃO CONFIANÇA para com a polícia. Eu vejo que é hora de a polícia parar de se preocupar com os playboyzinhos da USP, porque enquanto paralisam um contingente absurdo do batalhão para enfrentar 80 estudantes sem causa, é bom lembrar que lá fora da Cidade Universitária o pau continua comendo e que em todos os lugares ficou mais fácil fumar maconha ou roubar um carro, pois a polícia esteve concentrada em resolver a questão de um grupo de maconheiros da elite. Lembrei então de um vídeo que vi no youtube esses dias...http://www.youtube.com/watch?v=fl_bCM3Vmuk Ele representa um pouco, bem por alto, o meu pensamento. A polícia preocupada em pegar o skate do menino, enquanto o ladrão foge com a bolsa roubada. A menina que recorreu à polícia, implora por ajuda e é completamente ignorada. O que é isto senão mais uma prova do despreparo da polícia? Ou seja, daqueles que tem o poder de fogo em sua cintura, o direito de deter qualquer um. Exatamente da mesma forma que aquele outro policial atirou em um menino de 14 anos que estava na garupa da moto, com o pai. O argumento foi de que "foi feita a ordem para que o motoqueiro parasse a moto, mas como não houve resposta, o policial considerou suspeito e abriu fogo". Como confiar nesta polícia? Como confiar em meios de comunicação que defendem um governo que rega toda essa desigualdade e injustiça? Como confiar naqueles que deveriam nos proteger, mas historicamente, apenas nos atacam, nos oprimem. Falo por experiência própria. No dia 7 de setembro, fizemos uma manifestação na Praça da Independência, em Santos. Em pouco tempo chegou a polícia, claro, hostilmente, perguntando quem era o organizador daquilo ali. Na falta da resposta, logo começou a implicar com as máscaras usadas pelos manifestantes. Pediram até a autorização para o movimento! OI, em que mundo você vive?!Estávamos nos manifestando contra a corrupção no país e a polícia, que é tão interessada tanto quanto qualquer um na mais justa divisão de lucros do país, não nos protege? Aliás, protege o governo que nos engana e os esgana. Será que engana mesmo? Não muito longe, na Universidade Federal de Rondônia, também está acontecendo uma ocupação dos estudantes na reitoria. Engraçado é que a mídia não divulga. E quer saber por que? Porque simplesmente ficará mais do que comprometida. As Universidades Públicas tem ligações diretas e obscuras com o governo, ou ninguém sabe? Interesses comuns. Uma manifestação dos estudantes contra as arbitrariedades proclamadas nas decisões do reitoria não configura nada além de um direito de qualquer cidadão. Nas imagens que estão no youtube, um professor é detido, acusado de uma série de crimes que não cometeu. Algumas décadas atrás, revolucionários mudaram o rumo da história deste país. Hoje, países paupérrimos, sedentos de educação, de democracia, tomaram à força as rédeas de suas vidas, e exigiram reformas. Isto é o que deveríamos todos estar fazendo. Unidos uns aos outros. No mínimo pelo seu direito de ser ouvido. Sei que muitos podem não concordar com minha opinião aqui, mesmo sendo estudantes da própria universidade discutida. No entanto, temos zilhões de pensamentos espalhados pelas mentes. Com certeza muitos discordarão, alguns concordarão. Só peço que pensem enquanto também reivindicadores de uma série de coisas que não são valorizadas. Quanto mais calados ou separados estivermos, mais nos tornamos fantoches de um império sem dignidade. Agradeço a atenção de todos! Carolina.